24 de novembro de 2013

Projeto de Arquiteto: Sobre aulas externas


Antes de começar a fazer Arquitetura e Urbanismo, eu tinha uma visão muito "distorcida" sobre tudo. Tenho que confessar a vocês que depois que eu comecei a cursar continuei com a mesma ideia distorcida sobre tudo, mas com um diferencial: estou sabendo quando expressar tais ideias. Parece complicado entender o que estou tentando falar, mas é bem assim mesmo!

Em minha primeira tentativa de faculdade (para o mesmo curso) não fui muito motivado e então resolvi abandonar. Mas não parei de pensar "é isso que eu quero pra mim", então uma oportunidade melhor que a outra surgiu e resolvi não deixar ela passar, resolvi que antes de colocar qualquer coisa antes de mim não seria mais aceitável e cá estou eu, lutando para realizar meus sonhos pouco a pouco. A nova universidade é realmente maravilhosa (não desmerecendo as outras) e nela eu "me encontrei".

Essa semana (sábado, 23 de novembro) tivemos nossa segunda aula externa no Parque das Dunas (Natal, RN) e tirei diversas conclusões, uma delas é que eu já estou com saudade de todas elas e gostaria muito que no novo período que vem por aí fizéssemos mais aulas assim. Aulas externas são ótimas oportunidades de conhecer lugares novos em sua própria cidade, observar detalhes que passam por despercebido aos olhos "normais", sentir novos ambientes - mesmo que eles sejam cheios de mosquitos, e também são ótimas oportunidades de se fazer fotos legais com simplicidade.





Estas foram algumas das muitas fotos que tirei neste dia. O exercício era para irmos em busca de algo da natureza que desse para desenhar e demarcar texturas e cores no desenho, de início foi um tanto frustrante para mim que nunca tive a prática de desenhar alguma coisa... Mas aos poucos foi se tornando legal, tão legal que quando eu percebi só tínhamos eu e minha amiga circulando pelo local, mas o professor teria ficado até o horário combinado esperando, haha.

Lancei a mim mesmo um desafio de restaurar um "pedaço de caule" (esqueci como se chama) e fazer algo com ele. Estou em dúvidas entre fazer um incensário, ou um porta aromatizador de ambiente, ou um suporte para velas coloridas e perfumadas, abaixo vai a foto do tal item e quando eu conseguir restaurar aviso a vocês e se pá, faço um D.I.Y!


P.S.: Quando eu falei que iria restaurar, ficaram zoando com minha cara, mas eu acho que vai ficar legal! hahahahah

xx

23 de novembro de 2013

Será que eu tenho algum valor?


Quando percebemos que nossa vida não tem mais sentido e o único fim plausível é a morte prematura oriunda de um suicídio barato e sujo, não sentimos o brilho das manhãs e o calor das conversas entre amigos, e nos sentimos sós e sem valor. Um obra divina sem ser estimada. O sorriso de seus lábios desapareceram de repente e a felicidade de criança deixou de ser doce e tornou-se simplesmente a realidade. Caixas que antes eram castelos se transformaram em simples caixas, brinquedos que antes tinham vida própria se tornaram apenas brinquedos. Tudo se tornou frio e sem valor, ironicamente, igual a sua vida.

Começamos a perceber que os nosso problemas são pesados de mais. Todas as brincadeiras sem graça, todos os insultos e insinuações sobre você começam a realmente te machucar, mesmo você querendo ser forte, aquelas palavras se transformam em flechas e perfuram sua pele, sua alma e deixam feridas que nunca vão se cicatrizar. Vão sangrar e fazer você lembrar o quanto é fraco.

Achamos que temos alguma esperança no final de tudo, pois qual seria o sentido disso tudo sem uma recompensa? Mas essa esperança mora longe e encontrar-la será trabalhoso, e o caminho será altamente torturante e árduo. Tem que haver uma esperança. A minha vida tem que ter algum valor, mesmo eu não acreditando.

Será que te tenho algum valor?

A capacidade de ver sua vida caminhando para a glória se torna turva e longínqua. E você continua a caminhar na estrada de espinhos como uma alma vagante e perdida. Apenas caminhando. A morte seria tão doce. O seu último sopro de vida saindo por sua boca seria tão mágico. Tudo seria resolvido e você seria esquecido.

Mas será que toda essa caminhada não tem nenhum valor? Tudo que você lutou para superar vai ser resolvido com um suicídio? Os esforços tem que ser lembrados e eles não devem ser jogados ao lixo. Seus esforços tem que ser venerados. Precisamos acreditar em algo bom no final de tudo. Temos que superar essa "vontade de morrer" e de "se auto desvalorizar". A nossa existência precisa ser marcante. Mostre para quem tanto lhe menospreza o quanto você é capaz. E mostre em grande estilo. Pague na mesma moeda, só com educação, algo que nunca tiveram. E prove a você mesmo que é sim capaz de ser alguém.

O nosso sofrimento não deve ser levado em vão. Nossa dor vai servir apenas para ensinar que não devemos ser fracos e que os insultos alheios são apenas palavras de pessoas menores que você. Já que passam a maior parte do tempo de suas vidas menosprezando os outros e acabam esquecendo toda sua mediocridade. Devemos lutar para esquecer o nosso sofrimento e fazer de nossa vida algo esplendoroso.

22 de novembro de 2013

Sobre um filme maravilhoso: Submarine


Submarine é um filme de Richard Ayode que foi lançado no ano de 2010, que inclusive não chegou a ser lançado no Brasil por um motivo que eu desconheço, mas assim que eu ficar sabendo atualizo por aqui. Conta mais uma história adolescente com os típicos problemas de um, mas com um diferencial marcante: a vida e a morte, saindo assim do clichê bobo e romântico que temos para nossas vidas.

O filme conta com um clima bem alternativo, e isso convém à fotografia diferente que só vemos em outros filmes do mesmo estilo (vocês podem reparar em "As Vantagens de Ser Invisível" e em "Ruby Sparks: A Namorada Perfeita"), onde a melancolia prevalece e deixa o filme bastante dramático, tipo aqueles que te deixam em depressão por uns instantes. Dividido em partes, conta a história de Oliver e como quando ele resolveu mostrar a todos seu interesse por Jordana, uma moça romântica e desumana.


Sou suspeito para falar da trilha sonora do filme. O motivo? Alex Turner, o vocalista da banda inglesa Arctic Monkeys, que canta todas as músicas que se passam no decorrer do filme. É realmente de se suspeitar que ele tenha sido inspirado em alguém e eu arriscaria no próprio diretor.

Oliver Tate e Jordana Bevan se tornaram meus personagens preferidos sem fazer esforço. Todo mundo tem um pouco de cada um dentro de si, e por mais que tente negar aparentemente, no fundo sabe que sim. Talvez esse seja o motivo principal para se assistir ao filme, ou talvez seja também um motivo para aprender um pouco mais com Jordana e com Oliver.

Oliver Tate: This is the moment where you leave him and come with me.
Jordana Bevan: Is it?
Oliver Tate: Yeah, are you coming?
Jordana Bevan: No.




Se você ficou afim de assistir o filme, procure-o para comprar, super vale a pena. Eu não o encontrei disponível para compra em nenhum site brasileiro, mas com certeza você deve encontrar nos gringos. Se gosta de ter filmes em versão física (como eu) procure-o e não irá se arrepender, de verdade! Estou esperando a faculdade parar de me proporcionar tantos gastos extras e então começarei a me re-organizar com minha coleção de filmes, de livros e cd's.

18 de novembro de 2013

O garoto sem destino




Aquele momento que perguntam "Quem é você?" e todo mundo fala de suas qualidades, de suas características marcantes e eu simplesmente falo que sou um garoto sem destino. Os meus caminhos são tão incertos e nebulosos que nem sei dar um passo à frente sem um empurrão, talvez seja falta de coragem ou até mesmo medo de se arriscar e quebrar a cara no final.

Tem momentos que sinto me vagar no vazio, sem destino, sem foco, sem perspectiva. O meu corpo parece que fica imóvel aos momentos e as escolhas é como se o medo tomasse conta de meu corpo e me deixasse estático de procurar um caminho e de enfrentá-los. O mundo é cheio de possibilidades e caminhos, mas eu ainda não encontrei o meu, e mesmo se eu encontrasse acredito que não teria coragem de segui-lo. Os sonhos são pesados de mais, é um fardo duro e incerto, pois tudo pode desabar e você ficar perdido de novo.

Sinto que minha alma fluí nesse mundo. Queria que as coisas fossem mais simples, que os sonho fossem mais fáceis, que a realidade fosse doce, mas infelizmente é amarga. O fato de simplesmente existir parece tomar conta de nós, mas existir não só basta, temos que ser algo nesse mundo, algo que faça alguém ter orgulho. Mas se arriscar é tão difícil. Será que é mais fácil seguir o caminho que todo mundo segue ou querer seguir o seu sonho, o seu sonho doce e incrível? Com certeza o primeiro é mais fácil, mas viver uma vida miserável onde você não sente prazer no que faz, não se sente satisfeito com as suas ações. Essa vida vai vale a pena? Não vai.

A realidade e dura e fria de mais para viver assim, temos que seguir um sonho. E a coragem fica onde? Ela some, pega as suas malas e foge. Temos que encontrar coragem onde não tem para poder se sentir bem nesse mundo, fazer a vida valer a pena e não deixar opiniões alheias te atrapalhar. Temos que viver um sonho. Encontre o seu caminho que eu vou tentar achar o meu e ter coragem de viver-lo. A vida é incrível para quem tem coragem de ousar usar a realidade.