18 de setembro de 2015

Te contemplo


Tua boca encaixou-se na minha, agora sinto falta de teus lábios.
Teu sorriso icônico de quem não sabe se controlar confundiu minha cabeça.
Encontrei a mim na falta que faz seus braços, e perdi minha segurança.
Contemplei o vazio e contemplo o teu preencher.
Te contemplo com o tempo, para enfim, destruir a crosta.